Em 1966 chegava na televisão um alienígena que já naquela época trazia em sua construção como personagem a evolução característica que tanto valoriza a vida, algo como o visto em Star trek mas através de formas diferentes de contar uma história, que em sua maioria é um ringue no meio de uma cidade, não que isso seja ruim. Algumas vezes temos que quebrar tudo para poder concertar.
Hoje Eiji Tsubaraya completaria seus 114 anos, ele faleceu no dia 7 de julho de 1970.
E o que isso tem haver? Bom, ele foi um diretor especializado em efeitos especiais, responsável por inúmeros filmes de ficção científica japoneses e isso inclui filmes como, Godzilla (co-criador), mas talvez não menos importante que o grande GOJIRA, ele tenha criado alguém justamente para detê-lo. Eiji é o principal autor da série Ultraman. Em homenagem a ele que marcou história com todo o seu jeito inconfundível de gravar vamos falar sobre o seu filho de "grande" sucesso.
Quando moleque era bem próximo dos Tokus mas isso meio que mudou com o tempo, eu ainda gosto de certas franquias apesar da principal delas ter me decepcionado e muito no mínimo no últimos 7 anos, ainda procuro news e sempre que se inicia um novo rider da era Heisei eu dou uma chance para ele, um episódio e só, pode parecer meio exagerado, mas como fã do gênero geralmente consigo perceber apenas com o primeiro episódio se vou levar adiante ou não, claro que isso se deve a direção de arte, atuações, história e muitas outras coisas mas enfim, Kamen rider é assunto para outra hora.
Como eu disse quando eu era pequeno eu costumava pegar a reprise da reprise, como um eco, e meus tokusatsus mais nostálgicos foram justamente dessa época sendo que o único que entraria num top 3 de hoje em dia com certeza absoluta seria a dobradinha que é o Black e Black RX, mas durante aquelas tardes logo depois da escola eu também conheci o Ultraman. Lembro que meu pai via comigo, apesar de ficar repetindo o tempo inteiro que Nacional Kid era bem melhor, eu não sei muito sobre o nacional kid, a perda de tempo que é o conhecimento nerd armazenado no meu cérebro tem um limite, e as vezes é necessário fazer algumas substituições. Eu já assisti a algum episódio do NK depois de velho, mas sinceramente não lembro de nada, só é claro, do meu pai dizendo que o herói da infância dele foi o dito extraterrestre vindo de Andrômeda. Mas estamos divagando por aqui, lembranças demais tentando sair.
O que mais me impressionava no Ultraman quando criança era que mesmo sendo mais antigo, conseguia justamente no ponto onde batia ser melhor que os Sentais ocidentalizados atuais da época.
Como eu disse quando eu era pequeno eu costumava pegar a reprise da reprise, como um eco, e meus tokusatsus mais nostálgicos foram justamente dessa época sendo que o único que entraria num top 3 de hoje em dia com certeza absoluta seria a dobradinha que é o Black e Black RX, mas durante aquelas tardes logo depois da escola eu também conheci o Ultraman. Lembro que meu pai via comigo, apesar de ficar repetindo o tempo inteiro que Nacional Kid era bem melhor, eu não sei muito sobre o nacional kid, a perda de tempo que é o conhecimento nerd armazenado no meu cérebro tem um limite, e as vezes é necessário fazer algumas substituições. Eu já assisti a algum episódio do NK depois de velho, mas sinceramente não lembro de nada, só é claro, do meu pai dizendo que o herói da infância dele foi o dito extraterrestre vindo de Andrômeda. Mas estamos divagando por aqui, lembranças demais tentando sair.
O que mais me impressionava no Ultraman quando criança era que mesmo sendo mais antigo, conseguia justamente no ponto onde batia ser melhor que os Sentais ocidentalizados atuais da época.
"O tal complexo de GIGANTE"
Eu diria que Ultraman me soava orgânico demais, eu assistia a sentais por exemplo, e quando chegava a hora de substituir tudo na tela por robôs gigantes as coisas ficavam extremamente falsas, é como se eles não soubessem abordar esse subgênero que tanto apreciavam. Tudo que é gigante por mais ridículo que pareça é mais legal, é igual com luzes também, tudo que tem luzes é mais legal. O combate funcionava justamente por não parecer com uma luta, era como se o Ultraman nunca tivesse entrado numa briga antes, um MMA as avessas, acredite valia de tudo. A roupa claramente projetada para permitir tal jeito de filmar gigantes além de acertar com a imagem que pretendia criar para o herói, cumpria perfeitamente seu objetivo, permitindo os movimentos que diga-se de passagem devem ser os mais atrevidos na categoria, "vindo de um gigante". E tudo feito para causar agonia no expectador, os combates sempre eram sofridos e acredito eu que não tenha um único episódio na história na qual o alienígena gigante não tenha chegado ao seu limite ou passado dele.
Apesar de todo o carinho que não apenas eu mas outros fãs tem com a franquia, também precisamos ter aquele bom senso de que se é para fica jogado entre as moscas ou cada vez mais se degradando e sendo esquecido aos poucos, é melhor encerrar tudo da melhor maneira possível, dinheiro não é desculpa para sujar uma imagem.
O resultado no final é que na minha opinião o Ultraman precisa de um filme feito pela alta verba hollywoodiana para mostrar que todos nós ainda precisamos dele, a franquia da forma como foi imaginada e reinterpretada mesmo depois da morte de Tsubaraya continua a mesma, o problema que se deve é que o público de hoje espera mais do espetáculo e por mais que a série tenha muito conteúdo e possa se renovar todinha para poder segurar a atualidade com as mãos, não ha dinheiro para isso. Tudo foi planejado para o espetáculo mas hoje em dia para entregá-lo da forma e grandiosidade que se precisa, teriam que ser injetados milhares de dólares nas veias do gigante. Se não for o caso então deve ser melhor ele nos deixar e seguir viagem. Mas é claro que podemos continuar nos lembrando com carinho dele sempre que um KAIJU aparecer na tela, independente do subgênero, seja ele terror, tokusatsu ou trash. Afinal de contas, os monstros gigantes estão por todo lugar.
Meu último contato com a franquia foi com o filme de 2012 ULTRAMAN SAGA, que foi feito para celebrar o 45º aniversário da série. Acredite quando eu digo que se eles realmente queriam uma festa para ser lembrada, conseguiram. De longe é o melhor filme comemorativo do gênero Tokusatsu que eu já assisti. Uma produção MUITO acima da média, que tem de fato uma história e não é só um motivo para encher a tela de heróis passados para meio de homenagem como tem sido com a franquia dos sentais e dos riders que ainda cismaram de tirar o Gavan, Sharivan e Shaider do fundo do baú. Haja paciência.
Apesar de todo o carinho que não apenas eu mas outros fãs tem com a franquia, também precisamos ter aquele bom senso de que se é para fica jogado entre as moscas ou cada vez mais se degradando e sendo esquecido aos poucos, é melhor encerrar tudo da melhor maneira possível, dinheiro não é desculpa para sujar uma imagem.
O resultado no final é que na minha opinião o Ultraman precisa de um filme feito pela alta verba hollywoodiana para mostrar que todos nós ainda precisamos dele, a franquia da forma como foi imaginada e reinterpretada mesmo depois da morte de Tsubaraya continua a mesma, o problema que se deve é que o público de hoje espera mais do espetáculo e por mais que a série tenha muito conteúdo e possa se renovar todinha para poder segurar a atualidade com as mãos, não ha dinheiro para isso. Tudo foi planejado para o espetáculo mas hoje em dia para entregá-lo da forma e grandiosidade que se precisa, teriam que ser injetados milhares de dólares nas veias do gigante. Se não for o caso então deve ser melhor ele nos deixar e seguir viagem. Mas é claro que podemos continuar nos lembrando com carinho dele sempre que um KAIJU aparecer na tela, independente do subgênero, seja ele terror, tokusatsu ou trash. Afinal de contas, os monstros gigantes estão por todo lugar.
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