A pirataria sempre foi um dos meus momentos históricos preferidos, talvez seja interessante abordar o tema algumas vezes aqui no blog, por total senso pessoal ou a falta dele, águas turvas que pegam os mais distraídos. Já a razão? Certamente que eu desconheço mas talvez por causa da ficção repleta de misticismo que rondam as lendas cochichadas de ouvido em ouvido por homens bêbados que cantavam até cair, ou por saber que havia muito mais entre tantas mentiras fantasiosas contadas até chegar neste convés aqui, onde acredite, estamos todos armados e conferidos apenas esperando o choque entre um tapa e outro, dado na cara pela princesa traiçoeira que é o mar.
"Fifteen men on the dead man's chest -
YO-HO-HO, and a bottle of rum!
Drink and the devil had done for the rest -
YO-HO-HO, and a bottle of rum!"
- Robert Louis Stevenson, Treasure Islands 1883
São aqueles que pilham no mar por conta própria em grupos, que são administrados por suas próprias regras, o tal código pirata. Que até onde se sabe era bem claro e rigoroso, e se desobedecido tendo como castigo sempre um preço que deveras era alto demais. É algo engenhoso e talvez cruel no imaginário de alguns mas se tais regras impostas pelo código da pirataria estivessem adaptadas para a nossa linda e hipócrita sociedade moderna, as ondas a nossa volta poderiam estar muito diferentes sem deixar de mencionar obviamente "claras", e não essa sujeira que não sejamos hipócritas também permitimos ficar assim. Mas retomemos a linha.
O século XVIII foi a grande era de ouro da pirataria, muitos dos nomes mais conhecidos e sabiamente temidos estavam ativos durante esses dias, pilhando como nunca. Nomes como o Barba Negra, Bartholomew Roberts e Calico Jack figuram na lista.
Aquela voz que soou no ouvido de poucos homens já havia sido levada pelo vento, difundida. Apesar de estarmos falando sobre a pirataria, na época as condições de trabalho quando comparadas a outras do mesmo período, eram bem favoráveis. Por assimilação acho que dá para fazer uma clara comparação para com o que o tráfico representa não apenas para a sociedade mas também para quem precisa ou quer abocanhar um pouco mais de capital, também tendo da mesma forma sua sina, que a qualquer momento você pode perder a sua vida.
São aqueles que pilham no mar por conta própria em grupos, que são administrados por suas próprias regras, o tal código pirata. Que até onde se sabe era bem claro e rigoroso, e se desobedecido tendo como castigo sempre um preço que deveras era alto demais. É algo engenhoso e talvez cruel no imaginário de alguns mas se tais regras impostas pelo código da pirataria estivessem adaptadas para a nossa linda e hipócrita sociedade moderna, as ondas a nossa volta poderiam estar muito diferentes sem deixar de mencionar obviamente "claras", e não essa sujeira que não sejamos hipócritas também permitimos ficar assim. Mas retomemos a linha.
O século XVIII foi a grande era de ouro da pirataria, muitos dos nomes mais conhecidos e sabiamente temidos estavam ativos durante esses dias, pilhando como nunca. Nomes como o Barba Negra, Bartholomew Roberts e Calico Jack figuram na lista.
Aquela voz que soou no ouvido de poucos homens já havia sido levada pelo vento, difundida. Apesar de estarmos falando sobre a pirataria, na época as condições de trabalho quando comparadas a outras do mesmo período, eram bem favoráveis. Por assimilação acho que dá para fazer uma clara comparação para com o que o tráfico representa não apenas para a sociedade mas também para quem precisa ou quer abocanhar um pouco mais de capital, também tendo da mesma forma sua sina, que a qualquer momento você pode perder a sua vida.
Eles sabiam, liberdade se compra com capital e isso se estende até os dias atuais, e nada melhor para aqueles que são carentes de nome do que a arte de roubar, mas não se limita apenas a aqueles que querem liberdade.
A quem queira farrear ou jogar a vida no lixo, como também á quem queira ter nome ou simplesmente matar por esporte, a de tudo um pouco nesse mundo e sempre misturado com uma boa dose de rum, uma bebida alcoólica secular que começou a ser apreciada no século XVII, quando foi alardeada como um poderoso medicamento capaz até de exorcizar os demônios do corpo. Famoso entre os piratas apenas pelo alto teor alcoólico ela claramente não tirava demônio algum de homem nenhum, se duvidar ela apenas ajuda o demônio a mostrar a face justamente os encorajando antes dos combates avassaladores da época.
A quem queira farrear ou jogar a vida no lixo, como também á quem queira ter nome ou simplesmente matar por esporte, a de tudo um pouco nesse mundo e sempre misturado com uma boa dose de rum, uma bebida alcoólica secular que começou a ser apreciada no século XVII, quando foi alardeada como um poderoso medicamento capaz até de exorcizar os demônios do corpo. Famoso entre os piratas apenas pelo alto teor alcoólico ela claramente não tirava demônio algum de homem nenhum, se duvidar ela apenas ajuda o demônio a mostrar a face justamente os encorajando antes dos combates avassaladores da época.
É possível que, começar um texto sobre a pirataria e não colocar o pano negro em parte alguma dele seja uma ideia tola, um pedido para ser amaldiçoado e não queremos isso, assim como não se acorda um homem que dorme, se você não sabe, da má sorte minha Senhorita marida.
Historiadores sugerem que a origem tenha começado com um hábito que não era ligado aos piratas, colocar uma bandeira preta no mastro de navios que vinham com doenças em seu interior. Entretanto também existe a hipótese de que os bucaneiros usavam mais uma bandeira vermelha juntamente com uma da nação ao se aproximarem de um navio que queriam ver rendido. Significava que nenhuma misericórdia seria dada aos ocupantes da presa caso houvesse resistência, seu nome original era "Joli Rouge", um termo que, após processo de corrupção característica dos idiomas, teria se tornado Jolly Roger em inglês e o fundo vermelho mudado para preto. Existem outras lendas e teorias que tentam calcar a origem da bandeira com ossos cruzados mas nada conclusivo, é como eu disse, essas são águas turvas.
Historiadores sugerem que a origem tenha começado com um hábito que não era ligado aos piratas, colocar uma bandeira preta no mastro de navios que vinham com doenças em seu interior. Entretanto também existe a hipótese de que os bucaneiros usavam mais uma bandeira vermelha juntamente com uma da nação ao se aproximarem de um navio que queriam ver rendido. Significava que nenhuma misericórdia seria dada aos ocupantes da presa caso houvesse resistência, seu nome original era "Joli Rouge", um termo que, após processo de corrupção característica dos idiomas, teria se tornado Jolly Roger em inglês e o fundo vermelho mudado para preto. Existem outras lendas e teorias que tentam calcar a origem da bandeira com ossos cruzados mas nada conclusivo, é como eu disse, essas são águas turvas.
Já o Caribe de fato, era um lugar ótimo para piratas e talvez seja a razão pela qual a mídia quando toca no tema acaba enfiando goela a baixo o dito lugar.
Pouca lei a quase nenhuma é apelido, lugar a balde para se esconder nas inúmeras ilhas desabitadas que formavam o lugar, não podemos nos esquecer que o "comércio" era forte pela região. Motivos mais do que o suficiente para entender a razão para o lugar tanto na fantasia quanto na realidade estarem bem vinculados com pirataria alheia.
Mas isso nunca os impediu de ir além, de atravessar o oceano em busca da dita liberdade. Engana-se quem assimila a imagem da realidade apenas com o tal caribe.
"Começo do fim, mundo sem espaço para eles"
Pouca lei a quase nenhuma é apelido, lugar a balde para se esconder nas inúmeras ilhas desabitadas que formavam o lugar, não podemos nos esquecer que o "comércio" era forte pela região. Motivos mais do que o suficiente para entender a razão para o lugar tanto na fantasia quanto na realidade estarem bem vinculados com pirataria alheia.
Mas isso nunca os impediu de ir além, de atravessar o oceano em busca da dita liberdade. Engana-se quem assimila a imagem da realidade apenas com o tal caribe.
"Começo do fim, mundo sem espaço para eles"
Na era dourada o governo inglês muito inteligente decidiu perdoar os piratas mas isso não fez as atividades diminuírem, e é aí que eles erraram. Apesar de tudo eu entendo, eram homens acostumados a pintar a pele com sangue lavado nas batalhas, vivendo de guerras e com ainda as questões que seguem a linha de um novo emprego, eles voltam para o mar.
Já no comecinho do século XIX por causas de questões de guerra a pirataria ainda conseguiu se banhar mais uma vez sob o ouro, mas um pouquinho depois da segunda metade do século, diga-se de passagem que a alegria se transformou em cinzas e assim se iniciaram as perseguições a piratas, cada vez mais intensas e a pirataria começa a afundar. Olham para o horizonte e sabem que não ha futuro para eles. E dali, da fúria liberta entre as correntezas do mar eles são engolidos pela civilização, saindo de seus navios para as páginas da história.
"EU SOU PIRATA, VOCÊ É PIRATA NÓS SOMOS PIRATAS."
- Não seja hipócrita!
Hoje em dia o termo terminou de se fundir com o que a civilização alcançou, no básico é aplicado a qualquer pessoa que viola alguma coisa ou o direito sobre ela. Mesmo com o termo se impondo de maneira diferente, o ser humano tem certa característica que eu chamo de fruta podre, e para mim ela sobreviveu no bolso de alguns desses piratas, não poderia ser diferente, tanto ontem como hoje só há uma única coisa certa a respeito dela, ironicamente aquele que fica para trás é deixado para trás.
Hoje em dia o termo terminou de se fundir com o que a civilização alcançou, no básico é aplicado a qualquer pessoa que viola alguma coisa ou o direito sobre ela. Mesmo com o termo se impondo de maneira diferente, o ser humano tem certa característica que eu chamo de fruta podre, e para mim ela sobreviveu no bolso de alguns desses piratas, não poderia ser diferente, tanto ontem como hoje só há uma única coisa certa a respeito dela, ironicamente aquele que fica para trás é deixado para trás.
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