O dia 8 de Setembro de 1966 é muito importante para um nicho específico que sempre sonhou acima de tudo com não apenas a tecnologia que poderia ser alcançada pela humanidade mas pela bondade, honestidade e com a ideia clara de conseguir suprimir o animal interior. Valorizar todas as formas de vida que possam existir por aí espalhadas pelo mar de estrelas que de pouco em pouco nos separam mais, não é uma piada da ficção científica, é o nosso futuro.
Em 1964, Roddenberry claramente amante da ficção científica colocou no papel uma ideia para uma série televisiva, Star Trek. Ele tinha grande experiência com roteiros western que eram apenas para assimilação a mesma coisa que os super-heróis são para a industria nos dias de hoje. Desde os primeiros rascunhos todo o conceito da história se passar a bordo de uma nave estelar cuja tripulação exploraria partes da Via Láctea já estavam lá, Ele sabia o que tinha nas mãos, algo como um Trem para as estrelas.
Eu demorei para me formar na Starfleet Academy, assumidamente só corri atrás da preciosidade que é a série depois do primeiro contato com o Blockbuster de 2009 dirigido pelo Abrams. Mas a culpa não é minha, qualé, Star trek é sem sombra de dúvidas uma dança que para se ter o interesse devido você precisa estar grandinho, é uma dança a dois. Eu acho difícil uma criança gostar, é uma aventura é claro mas funciona de forma diferente, as engrenagens que movem a NCC-1701 só começam a funcionar de fato no terceiro ato da grande maioria dos episódios, as crianças podiam não entender mas esse era o grande trunfo da série, até que as coisas fossem de fato acontecerem você ainda estaria envolto na nuvem de mistério que eram as tramas, cara a cara com o desconhecido.
Grande marco do que é hoje a franquia em si, pelo menos na minha opinião apesar de muito boa só se concretizou porque os protagonistas sempre funcionaram demais. A complexa equação que fazia tudo se encaixar ainda é uma incógnita para mim, mas toda vez que olho para a ponte do Cap. Kirk não consigo enxergar outra coisa se não uma família, na falta da palavra certa acho que dizer era "quente", se encaixa sem muita dificultade. Chega um ponto em que você realmente se importa com aqueles personagens que são um purê de etnias. Isso se torna mais valorizado ainda, depois do término da série e com as empreitadas cinematográficas, 6 filmes que na maior parte do tempo funcionam como uma única história, uma maneira inteligente de continuar a dança, era como assistir a série no cinema e com efeitos bem melhores, a verba liberada era bem maior isso tornava pequenas extravagâncias possíveis sem deixar é claro de cumprir o básico de forma muito satisfatória para a época.
Com muitos livros seus 12 filmes e inúmeras séries que deram continuidade canonicamente a história não podia ser diferente. É inegável que a influência cultural de Star Trek vai além de sua longevidade e profitabilidade, como exemplo as ideias vindas diretas do futuro para o ano de 1966, o comunicador que é muito similar ao celular da qual a raça humana não consegue desgrudar, a série também teve, diga se de passagem o primeiro tablet da história humana, acredite, ele está lá entre outras coisas. A critica social sempre foi o foco da maioria dos roteiros, direitos humanos é apelido para a série.
Com muitos livros seus 12 filmes e inúmeras séries que deram continuidade canonicamente a história não podia ser diferente. É inegável que a influência cultural de Star Trek vai além de sua longevidade e profitabilidade, como exemplo as ideias vindas diretas do futuro para o ano de 1966, o comunicador que é muito similar ao celular da qual a raça humana não consegue desgrudar, a série também teve, diga se de passagem o primeiro tablet da história humana, acredite, ele está lá entre outras coisas. A critica social sempre foi o foco da maioria dos roteiros, direitos humanos é apelido para a série.
Mas uma prova visual pode ser de mais efeito que palavras, e esses dois episódios que para mim estão entre os melhores da Série clássica tanto como de toda a franquia, são:
- A Taste of Armaggedon e The Tholian Web; são geniais e foram totalmente inovadores em sua época. Demonstrando com muita tranquilidade a frieza do pilar que rege as faculdades humanas, e como podemos lidar com isso.
Mesmo tantos anos depois ainda faz pensar, não só a respeito do futuro mas de tudo o que andamos fazendo de errado, á muitas coisas que precisam ser modificadas. As necessidades de muitos são claramente mais importantes que a de poucos, ou de um só, é apenas uma entre muitas das mensagem impostas pela série em cada um de seus episódios. Star trek nos apresenta um futuro distante mas brilhante, nos direcionando audaciosamente para onde nenhum homem jamais esteve.
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