To meio enrolado, semana de prova e com o escasso tempo que escorre por entre o levantar e abaixar da tela do notebook com relação ao meu péssimo horário de dormir acabei atrasando em 1 dia útil o aniversário de 30 anos do filme que inicia a trilogia que me fez ser amante do cinema, e já que ela fez tanto por mim mais de 15 anos depois de sua estréia eu me sinto na necessidade de ligar o motor e te levar, mesmo que brevemente, de volta para o futuro.
Da perseguição pela administração da escola a roubo de plutônio, de usar Calvin Klein a fingir ser "Darth Vader" fazendo uma saudação vulcana, da pegação com a própria mãe nos tempos do colegial à dar a inspiração para Chuck Berry compor Johnny B. Goode e isso assustando massivamente uma geração inteira de futuros pais sem peso nenhum na consciência. Mcfly sabe que os filhos deles vão gostar. Tudo isso colocado em tela no seu tempo certo, aproveitando o divertimento imposto por cada cena. Uma viagem fantástica.
O filme é repleto de easter eggs e vale a pena ficar procurando homenagens e menções na tela. Pelo menos para mim funciona e muito graças a J. Fox que mantém um tom divertido e aventureiro o tempo inteiro, mesmo quando destruindo a si mesmo no próprio tempo. Embalado ainda por um trilha sonora de alto nível que em nenhum momento do filme nos deixa esquecer o poder do amor, além de o tempo claramente não conseguir envelhece-lo talvez pelo grande deboche que o cerque e grande fenômeno da cultura pop que se tornou. De volta para o futuro é isso, a ficção científica de um jeito descontraído, com inimigos que são apenas valentões (e acredite esse é o pior tipo), mas também com muito amor. Santo capacitor de fluxo.
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