Início perdido em seu próprio tempo


 É interessante como simples questões chegam até nós de forma inusitada, mais cedo passei por um debate religioso de forma neutra, a linha a seguir é a máxima do quão interessante é a mente humana e a forma como trabalha.

  "Tá errado sim, você não pode desacreditar de deus. São eles lá de cima que decidem a hora não a gente, são eles lá de cima que mandam em tudo".

 Qualquer um que liberto da condição de fantoche sabe, que as coisas ficam interessantes exatamente na região marcada, a fé posta a prova, todos os rituais e não menos importante o simbolismo, que são a ponta do iceberg que serve de ligação para explicar a existência de deus, e de tudo que ele pode. Afinal de contas quem somos nós se não insetos ? Tem que ter fé que milagres acontecem, tem que se seguir a risca todo o costume que a muito vem sendo seguido por outros de nós, e o simbolismo que visa descaradamente quebrar qualquer outro que não venha de ordem tão suprema quanto a de nós mesmo, afinal de contas todas as ordens religiosas são administradas por ninguém menos que o homem, momento esse em que já quebrando regras o homem impõe ao próximo uma maneira correta, um estilo que deve ser seguido por qualquer outro que neste mundo quiser habitar como um igual, indo de primeira mão sem preocupação alguma contra o livre arbítrio dado de bom grado.
 A curiosidade é como a burrice humana alcança uma escala absurda se cegando ao fato consolidado que é o poder que ele mesmo carrega, na ligação que ele tem com o universo e no poder que pode mover montanhas, a vontade humana. Tanto potencial desperdiçado porque é mais fácil acreditar que alguém vá vir a fazer algo por nós, nos estender a mão ao invés de nos levantarmos sozinho e aplicarmos aquela tal vontade. Não de hoje, mas de muito tempo atrás o homem demonstra a cisma quase que platônica com os deuses, inquietação essa que aflora a melodia da simples palavra, minha opinião? É evolucionário, o tal elo perdido devia abrigar em si a parcela de culpa que nos torna tão dependentes e pequenos a visão(humana) do que são de fato os deuses.
 As civilizações se erguem e caem como castelos de areia a deriva na imensidão que é o tempo, mas isso nunca impediu o homem de se ajoelhar, de acreditar. Tabuletas que descrevem messias antes de cristo, desenhos com não apenas simbolismo mas também base fincada sobre o DNA que o homem alcançou apenas hoje, de monólitos inquietantes à suas ligações(muito corretas) com as estrelas. E mais interessante ainda é a simples menção de que tudo isso foi alcançado porque os deuses nos ajudaram, mas não para ai quando você simplesmente vê espectros transparentes explicando questões complexas demais para o ser primitivo, os relatos se diferem da bíblia por a algo a mais, descrições que os deuses estavam entre nós.

- A árvore da Vida dos Sumérios que para mim nada mais é do que uma menção a estrutura helicoidal do DNA.

  E isso não em um lugar específico mas por todo o mundo, civilizações com suas similaridades estranhas entre elas, por quê estranhas ? porque desenhos e pensamentos não só se repetem entre elas mas também são feitas da mesma maneira em uma época remota em que o mundo não estava conectado, as informações não eram alcançadas por qualquer um no click invariável de um mouse, pelo menos até onde sabemos.
 Com essa linha de pensamento e muitas provas ridicularizadas pelos convencionais, que de certa forma os tais deuses já estiveram entre nós é fascinante como a humanidade faz questão de fechar os olhos para a verdade, e abri-los para a fantasia deliberada. Não que a fantasia a qual me refiro não tenha existido, mas o ponto em si é como o cérebro humano trava perante a questão de desmistificar os deuses, afinal de contas homens não podem voar e ao que tudo indica eles também não, não sem máquinas.


                     



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Autor Pedro Vieira

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